Como
diz aquele velho ditado: "Quem não sabe brincar, não desce para o
Play", decididamente não sei brincar. Hoje começa oficialmente a temporada
do Horror e o início do Projeto de Leitura Coletiva de It: a Coisa entre alguns blogs amigos,
entre eles o @senhordoslivros e já me entreguei de corpo e alma.
Inaugurando um dia antes a série "sessão da tarde" em casa do filme
produzido nos anos de 90, e só tenho a dizer que a expectativa e ansiedade para
assistir o remake só aumenta e garantir também um gás para leitura do livro,
procurando preencher umas lacunas que meu senso nada crítico (rs) está tentando
entender.
O filme embora desprovido dos
melhores efeitos especiais, até porque naquela época não se podia exigir muita
coisa, é sensacional e o terror explorado é bem mais poderoso que qualquer
outro nos milhares que encontramos por aí. Tratando-se de terror psicológico,
muitas vezes procuramos descobrir se as aparições, são apenas fruto de uma
imaginação manchada pela cruel realidade, ou de uma ordem maior que seleciona
suas vítimas a dedo, baseado principalmente na sua fragilidade.
Acredito que seu vilão seja
conhecido por muitos, embora o conteúdo nem tanto, até porque depois dele
surgiram vários outros longas trazendo palhaços assassinos, como objeto. Não
possuo coulrofobia (medo desses sujeitos), embora tenha uma foto naqueles
trenzinhos rezando com medo da Mônica, mas também pudera aquela fantasia era
horrorosa, mas esse trabalho deixou uma certa inquietação dentro de mim e
comprovou minha teoria que Stephen King é um mestre quando o assunto é MEDO.
A história se passa em uma
cidadezinha pequena do Maine e envolve um grupo de sete participantes, ou dos
Falhados, como eles se nomeiam, que se juntam para acabar com a ameaça do
assassino do irmãozinho de um dos membros da equipe, o palhaço Pennywise, que se aproxima das suas vítimas de maneira
sutil e se alimenta do medo delas. Ocorre que 30 anos depois, os ataques
retornam, e os integrantes do mesmo grupo terão que honrar com a sua promessa e
defender a cidade destes ataques sinistros, mesmo que para isso suas próprias
vidas estejam em perigo.
A versão de
90 tem três horas de duração que mesclam episódios da infância e vida adulta
destes membros e agora compreendo o porquê da produção do remake ter divido o
filme em dois: um passará na primeira fase e outro na vida adulta, percebi que
muita coisa poderia ser melhor explorada.
O que pude analisar também de forma bem superficial é que a
aparição do Palhaço ocorria principalmente em sujeitos que tinham uma infância
conturbada, cada um com suas peculiaridades de problemas, o que nos faz duvidar
que talvez poderia ser apenas a exteriorização de tudo que os incomodavam...
É impossível
você não se apegar aos personagens e seus dramas e o que me incomodou bastante
foi a inércia da sociedade daquela cidade, diante das atrocidades cometidas,
crianças e pessoas desaparecidas sem ninguém tomar parte, como se de fato o
problema não existisse ou como se cada uma delas tivesse passado pelo mesmo
fato e não queria se envolver novamente na problemática.
Outro aspecto que ficou vago para mim e que podia ser explorado
(tomara que no livro explique) foi sobre a vida pregressa do Pennywise,
antes de se tornar a Coisa. Ninguém é totalmente mal, algo acontece que muda os
rumos do destino e ao meu ver seria muito bom entender o real motivo até para
se procurar uma saída viável para o extermínio dele. O final ficou meio
sentido, sem pé nem cabeça, meio as coisas de Stephen mesmo, mas ainda assim
foi muito legal e interessante a experiência de assistir e estou disposta a me
render a leitura. Já leram ou assistiram? O que acharam? Aguardo a opinião de
vocês. Beijinhos de luz!
Ainda não assisti, mas pretendo ver antes de assistir o remake :D
ResponderEliminarAdoro comparar tb!
Espero que no livro tenha mais respostas para esses pontos :D
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