“Um príncipe, uma princesa, um assassino”.
De cara eu logo pensei "Sério
um triângulo amoroso? Nossa, como odeio esse clichê". Mas depois eu
realmente parei e ponderei melhor "Não, não é possível que a Darkside
publicaria um livro com essa capa tão maravilhosa para se limitar a um simples
caso de amor", então depois de ler inúmeras resenhas decidi comprar este
exemplar.
Lia é a Primeira Filha do Reino de
Morrighan, e isso é muito importante diante dos costumes, ser Primeira Filha
significa responsabilidade, dom, respeito e obediência acima de tudo as
tradições.
Então, juntamente com amiga Pauline
foge em busca de uma vida normal e autônoma assombrada por um Kavah (tatuagem
de casamento que carregava nas costas).
Em meio a todas as reviravoltas, um
assassino é enviado para matá-la impedir a união dos reinos Morrighan e
Dalbreck, e o príncipe intrigado com a atitude dela parte para conhecê-la onde
quer que estivesse.
A princesa se torna a garçonete de
uma caverna onde foi acolhida pela tia de Pauline. A vida aparenta novos ares,
novos obstáculos, novo amor, paixão e desejo, fazendo parte da felicidade de
Lia. Como nem tudo são flores para sempre, com assassinos à espreita e vendanos
invadindo as fronteiras, ela começa a repensar as consequências de sua decisão
até ser sequestrada por alguém que nunca esperava uma traição.
A escrita da autora é realmente
impressionante, acredito que uma personagem como Lia não é fácil de criar,
desenvolver e permanecer, o livro traz perfeitamente o empoderamento feminino, mostrando o tipo de personagem que não precisa
"ser salva", que não precisa necessariamente de um homem para
conquistar seus objetivos e mudar seu destino, que está onde, quando e do jeito
que bem entender.
A leitura me surpreendeu a cada
página, de início fiquei confusa com a identidade dos dois protagonistas
masculinos e já digo a vocês e para quem vai ler, que até o meio do livro é
difícil reconhecer a identidade de Rafe ou Kaden, a Mary E. Pearson soube
camuflar tal mistério nas entrelinhas das páginas criando pontes submersas para
a atmosfera da narrativa no segundo volume.
ADVERTÊNCIA: preparem o coraçãozinho de
vocês, pois a escritora pega na mão e esmaga que nem a Regina, de The Once Upon
a Time!
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